segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Sapato Florido e Casa de Cultura Mário Quintana

Convite específico para os componentes do Bando de Barro e/ou associados da ACERGS


Prezado/a Artista

A Casa de Cultura Mario Quintana, através da Oficina de Arte Sapato Florido, deseja construir um jardim temático no quinto andar, na sacada envidraçada que dá vistas à Rua Sete de Setembro e que é inacessível ao público por questões de segurança.

Apesar disso, é um local muito bonito e com grande circulação de público, principalmente pais, crianças e adolescentes, que freqüentam as atividades do andar infanto-juvenil da CCMQ.

Logo, convidamos você, artista integrante do Bando do Barro e/ou associado da ACERGS, a participar da construção deste jardim artístico no 5º andar da CCMQ voltado às crianças, onde juntos iremos estimular a percepção do sensível e de amor ao meio ambiente, preenchendo essa vitrine paisagística com propostas de arte e vida.

Reforçamos que não se trata de uma exposição convencional, pois queremos abstrair questões do circuito de arte e ser algo mais leve, despretencioso e descontraído, embora igualmente importante visto nosso objetivo ser voltado à sensibilização eco-poética das crianças que frequentam o espaço. Exatamente por isso, o convite não é aberto e nem é um edital, mas uma parceria especifica com a ACERGS e o coletivo Bando do Barro, que será devidamente creditada e sinalizada por adesivos nos vidros que separam a passarela do jardim, assim como conterá o nome dos participantes.

Deste modo, em vista das questões específicas desta proposta, se você aceitar participar, pedimos que construa um objeto artístico cerâmico seguindo os seguintes critérios temáticos:

- Lembrar um Sapato - embora não haja necessidade de ser inédito e pode aproveitar algo que você já tenha pronto;
- Ser possível de colocar terra para acomodar uma pequena planta -> A organização da Sapato Florido irá se responsabilizar em colocar a terra e a planta, mas se você resolver entregá-la com planta, lembre-se que ela deve suportar um dia de sol direto no verão;
- Dimensões máximas de 30 x 30 x 30 cm - Podendo variar dentro destas dimensões. Ex.: 30 x 28 x 12 cm ou 24 x 30 x 21 cm
- Resistir ao sol, ventos fortes e à chuva. Apesar de garantirmos sua segurança quanto à furtos e depredações em função de estar numa vitrine fechada, informamos que não poderemos nos responsabilizar por danos em virtude de ocorrências da natureza como tempestades ou ventos muito fortes.

As peças artísticas serão arranjadas pela Técnica em Assuntos Culturais Gaby Benedyct e as plantas serão cuidadas pelo biólogo responsável pelos jardins da CCMQ, Edgar Mai, que fará a manuntenção inclusive trocando as mudas que não resistirem às questões ambientais do local.

As peças ficarão em exposição até final de abril de 2013, quando os artistas serão devidamente informados e convidados a virem retirar suas peças. (Posteriormente o espaço será ocupado por sapatos floridos que virão da rede escolar.)

As peças deverão ser entregues na secretaria da Sapato Florido, 5º andar da CCMQ, até dia 23 de novembro. Lembramos que será muito importante cumprir este prazo, pois não poderemos fazer prorrogações para não prejudicar os demais passos de divulgação que são inseridos nos cronogramas da CCMQ como um todo.

Data prevista para a inauguração do Jardim Sapato Florido, dia 07 de dezembro, sexta feira, ao meio dia.
Atenciosamente
Gabriela C. Silva (Gaby Benedyct)
Técnica em Assuntos Culturais
Sapato Florido - CCMQ
Rua dos Andradas, 736 - 5º and.
F.(51) 3226.4825

P.s. Isso é apenas um convite de colaboração e participação, mas fique à vontade para não aceitá-lo caso ache qualquer termo inadequado e agradecemos sua atenção.

domingo, 23 de setembro de 2012

http://www.cultura.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=1172&tit=Inscricoes-abertas-para-o-18-Simposio-Paranaense-de-Ceramica-

Inscrições abertas para o 18° Simpósio Paranaense de Cerâmica

Evento será realizado nos dias 8 e 9 de novembro de 2012 e contará com a participação de ceramistas nacionais e do exterior

A Secretaria da Cultura do Paraná (SEEC), por meio do Museu Alfredo Andersen, promove o 18º Simpósio Paranaense de Cerâmica, com a realização de palestras, conferências, exibição de filme, relatos de experiência e demonstração de profissionais do Brasil e exterior. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas aqui. O evento será realizado no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba (PR).

O tema do simpósio é “Poéticas da Cerâmica: mudanças, permanências e desafios da contemporaneidade”. A ideia é que o evento viabilize a reflexão sobre o processo poético dos artistas visuais que utilizam a cerâmica nos seus trabalhos, com o intuito de pensar o lugar da arte cerâmica dentro do campo das artes plásticas. Os participantes poderão trocar experiências, além de refletir sobre o tema.

A participação do mexicano Gustavo Pérez é uma das atrações do evento. O artista irá demonstrar algumas das técnicas que utiliza para trabalhar com cerâmica. Pérez é formado pela Escola de Artesanato e Design da Universidade do México e membro da Academia Internacional de Cerâmica. Realizou diversas exposições que foram apresentadas nos Estados Unidos, Cuba, Japão, Alemanha, França e Espanha.

A norte-americana Anna Calluori Holcombe, mestre em Cerâmica pela Louisiana State University, também participa do Simpósio com duas conferências sobre o auxílio da tecnologia 3D para os ceramistas e o ensino para futuros profissionais. Atualmente Anna é diretora da Escola de Artes e História da Universidade da Flórida.

A docente do curso de Escultura na Universidade de Lisboa, Virgínia Fróis, fará uma palestra sobre o trabalho individual e coletivo do ceramista. Ela pesquisa etnocerâmica em Cabo Verde e dirigiu a recuperação de esculturas em terracota, no Mosteiro de Alcobaça (Portugal). Outros profissionais de destaque participam do evento. É possível conferir a programação completa AQUI.

Cerâmica
O trabalho do homem com a argila remete há pelo menos cinco mil anos e é uma das formas mais antigas de processo poético. Utilizada para a confecção de objetos utilitários, decorativos e de arte, a argila é uma matéria-prima que ultrapassa fronteiras geográficas, culturais e de classe social.

Serviço
18º Simpósio Paranaense de Cerâmica
Dias 8 e 9 de novembro de 2012
Local: Museu Oscar Niemeyer (auditório Poty Lazzarotto – Rua Marechal Hermes, 999. Curitiba-PR)
Inscrições gratuitas e programação AQUI.
Vagas limitadas (os participantes receberão certificado mediante presença mínima de 75% da carga horária). Tradução simultânea para as palestras internacionais.
Informações: (41) 3222-8262
Fonte: SEEC

Exposição Registro Geral (RG)



quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Nano cerâmica - Alexandra Eckert




O BANDO DE BARRO apresentará em 05 de setembro de 2012, às 19h 30min, na Sala do Arco da Galeria Espaço IAB de Porto Alegre, a exposição NANOCERÂMICA e lançará a primeira edição do PROJETO NANOCERÂMICA, que consiste na participação dos artistas do coletivo em uma exposição itinerante apresentada em uma maleta especial, objetivando o fomento, a divulgação e a comercialização da produção cerâmica de pequenos formatos.

Neste projeto, o grupo de artistas produziu esculturas cerâmicas partindo metafórica e livremente de uma denominação e movimento consolidado no mundo, a Nanoart, onde as interseções arte-ciência-tecnologia tornam-se mais um desafio para produção artística.

Ao reduzir significativamente as suas obras, os artistas do coletivo se apropriaram de uma denominação e não dos conceitos fundamentais da Nanoarte e da Nanotecnologia. As cerâmicas possuem o tamanho máximo de 06 x 06 x 06 cm e estarão acompanhadas de lupas para sua completa apreciação.

Participam da primeira edição os artistas: ALEXANDRA ECKERT, ANTÔNIO AUGUSTO BUENO, CINTHIA SFOGGIA, CLÁUDIA FLORES, EDUARDO RICK MARTINS, LORENA STEINER, MARYL RODRIGUES, RODI NÚÑEZ, SABRINA BLASCHKE, SILVIA ARGEMI, TAMIR FARINA e TEREZA MELLO.

O Projeto tem a coordenação geral de Alexandra Eckert. Participam da comissão organizadora: Grupo Iandé – Megumi Yuasa, Rosana de Oliveira e Sandra Lagua, Adriana Daccache e Rodi Núñez, Cinthia Sfoggia e Sabrina Blaschke.

As maletas foram confeccionadas por Conceição Daccache.

Visitação: de 06 de setembro a 05 de outubro de 2012
De segunda a sexta, das 14h às 20h
Galeria Espaço IAB-RS
Rua General Canabarro, 363 esquina Rua Riachuelo
Centro Histórico - Porto Alegre – RS

Sobre o Bando de Barro: coletivo de arte constituído de alunos e ex-alunos, professores e de ex-professores do Instituto de Artes da UFRGS, de pessoas interessadas em cerâmica e de curiosos de primeira viagem.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Em trânsito

 Para sentir um gostinho bom num lindo dia de sol...



  Foto: William Ansolin
  Foto: William Ansolin
 Foto: William Ansolin

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

"Como se levássemos uma peça querida para passear..."


EM TRÂNSITO programação Porto Alegre

"Como se levássemos uma peça querida para passear..."

Prezados bandoleiros, abaixo as informações da nossa caminhada expositiva em bando em Porto Alegre. Anexos neste e-mail a convocação e as comunicações anteriores. 
AINDA HÁ TEMPO PARA PARTICIPAR... 
Respondam este e-mail se necessitarem de maiores esclarecimentos. Favor multiplicar a informação  (Roberto Bitencourt Pereira     roberto.raios@gmail.com)
  • Data: 19 de agosto (se chover, fica automaticamente transferido para dia 26)
  • Ponto de encontro: Monumento ao Expedicionário (os arcos da redenção, parque Farroupilha)
  • Horário de início: 11h (cheguem um pouquinho antes...)
  • Horário de término: 12h aproximadamente
  • Trajeto sugerido: a partir do Largo do Monumento ao Expedicionário, em grupo, cada participante com sua peça, sem maiores pretensões ou performances, caminhamos pelo brique, passamos na Koralle para dar um susto no Frantz, voltamos pelo meio do parque, passamos pelo eixo central, atravessamos a Av. Osvaldo Aranha e tomamos de assalto o Café da Oca, na Rua João Telles, 512 (na verdade, fiz reserva...) Ali, faremos uma confraternização...
  • Participantes confirmados em Porto Alegre (até então): Adriana Daccache, Alexandra Eckert, Cintia Sfoggia, Fernando Lindner, Karen Cerutti, Lu Campana, Maria de Lourdes, Milena Kunrath, Regina Veiga, Roberto Bitencourt, Sabrina Blaschke, Silvia do Canto, Tamir Farina.
  • IMPORTANTE: Todos podem participar, mesmo que não tenham confirmado por e-mail. Basta aparecer no dia...
Observações: Faremos uma divulgação básica na imprensa e registraremos em fotos e vídeo. A idéia é poética, simples e adaptável. Trata-se basicamente de reunir um grupo, cada participante com uma obra. Não há tema específico, a não ser pelo fato de as peças não estarão em um espaço expositivo e sim 'em trânsito' com seus portadores. Como se levássemos uma peça querida para passear... Não são necessárias grandes produções. O artista pode utilizar uma peça que já tenha produzido ou produzir uma peça que se "encaixe" melhor na proposta. Se o próprio não quiser transportá-la, pode pedir que alguém o faça em seu lugar. O trajeto é simples. Trata-se de uma caminhada em grupo, por lugares que serão combinados, com peças de cerâmica em mãos ou em qualquer outra parte do corpo. 



Há uma postagem abaixo com maiores detalhes.
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Exposição Registro Geral


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Convida os Bandoleiros para participar da exposição
  

A proposta desta exposição é, depois de três anos, revisitarmos nossa documentação cerâmica, nos mesmos moldes da exposição Passaporte Cerâmico, que ocorrreu em 2009 na Pinacoteca da Feevale em Novo Hamburgo (ver links abaixo).
Da mesma forma inclusiva em que foi concebida a primeira exposição, Registro Geral contará com bandoleiros veteranos e os recém chegados, além de convidados especiais. Coincidentemente, ocorrerá novamente em Novo Hamburgo, desta vez na Pinacoteca do Espaço Cultural Albano Hartz e posteriormente seguirá para Porto Alegre.
REGISTRO GERAL
A cédula de identidade, também conhecida popularmente por carteira de identidade ou RG, é o documento nacional de identificação civil no Brasil e tem validade em todo território nacional.
Se antes a proposta sugeria a circulação que permite um documento como o passaporte, agora queremos propor uma representação do momento em que nos encontramos em nossa trajetória na arte do barro, com um trabalho que identifique a situação da produção atual do artista ou que procure resumir seu caminho percorrido. Como se apresentássemos a nossa cédula de identidade cerâmica. Quantas vezes já vimos nossas impressões digitais na argila?
Quando:
4 de outubro de 2012, 19h
ESPAÇO CULTURAL ALBANO HARTZ
Passeio Calçadão Osvaldo Cruz, 112 - Novo Hamburgo
Visitação: de 05 a 27 de outubro de 2012.
Horário: de segunda-feira à sexta-feira das 09h às 19h, sábados das 09h as12h
Para participar:
Confirmar a participação com Roberto Bitencourt pelo e-mail roberto.raios@gmail.com até dia 25 de agosto, com as informações básicas:
- Nome como deverá constar no convite, e-mail e telefone de contato
Organização e entrega dos trabalhos: 
  • A peça poderá ser tridimensional ou bidimensional, de pequeno porte.
  • Se tridimensional, a peça deverá ter, no máximo, entre 10cm e 20cm de diâmetro aproximado de base, sem ultrapassar 20cm de altura. 
  • Se bidimensional deverá também respeitar os limites de tamanho superficial de até 20cm com uma projeção de no máximo 15cm da parede, além de vir acompanhada de instruções de fixação, buchas e parafusos que forem necessários para de fixação da obra. 
  • A peça deverá ser entregue no atelier de cerâmica do Instituto de Arte ou enviada para endereço abaixo e estar embalada em plástico tipo bolha ou similar, devidamente identificada. 
  • Contribuição  de R$ 20,00 de cada participante para despesas administrativas, coquetel de abertura, montagem da exposição e transporte. Os que entregarem pessoalmente as peças podem repassar o valor para os organizadores. Os que enviarem pelo correio deverão colocar o valor dentro da embalagem.
A/C Prof. Rodrigo Núñez
Rua Sr. dos Passos, 248 - Centro, Porto Alegre - RS - CEP: 90020-180
Sala de Cerâmica Fernando Corona – A, térreo do Instituto de Artes
Apoiadores: 
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ESPAÇO CULTURAL ALBANO HARTZ
Casa de cultura que abriga espaço para as artes, entidades de classe, sala de projeções e sala de exposições. S
ituado no calçadão de Novo Hamburgo, abriga a Pinacoteca Municipal e o Espaço Aberto.
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domingo, 5 de agosto de 2012

Caros Amigos,

Este é um evento para e ajudar o Movimento Comunitário Estrela Nova.
Também vou participar com meus pratos.
Os pratos dessa série tem diâmetro 5 cm maior do que o habitual para atender o padrão do evento.
Cerâmica é um processo permeado por fatores imponderáveis e inesperados.
Do atrito entre meu desejo (5 cm maior) e a disposição da matéria (porcelana de várias cores) surgiram fagulhas luminescentes.
Vieram à luz aspectos recônditos de minha alma e de todo o caminho percorrido por mim na companhia da cerâmica.
Vida e arte, ambas, permeando-se uma à outra.
Aguardo a presença daqueles que puderem ir e assim compartilharei com todos as novas descobertas.

Vídeos na ECA-USP

O Departamento de Artes Plásticas da ECA-USP tem o prazer de convidá-los para a :
5ª Mostra de vídeos sobre cerâmica artística
Serão projetados vídeos sobre Cerâmica Artística, envolvendo seus processos criativos, técnicas e história.
Responsáveis: Profª Drª Norma Tenenholz Grinberg e Silvia Tagusagawa
Data: 30 de agosto de 2012 (quinta-feira)
Horário: 08h30  às 13h
Local: Escola de Comunicações e Artes da USP
            Prédio Central – Sala da Congregação
Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443
Cidade Universitária - São Paulo/SP - 05508-020
Entrada Franca
Informações e inscrições por email :  extensao.cap@usp.br (com Raul)

quarta-feira, 1 de agosto de 2012



>> EM TRÂNSITO <<

O Bando de Barro convida todos a romperem com as barreiras físicas do espaço para que a cerâmica ganhe as ruas de forma inédita...



Convocatória 'Em trânsito'


Pela sua trajetória, o Bando de Barro demonstrou ter como uma de suas características a capacidade líquida de adaptar-se aos espaços por ele ocupados em suas exposições/intervenções. Se o Bando é amorfo, o é somente nos períodos entre uma ação e outra. O espaço da exposição delimita-lhe contornos mesmo que provisórios. Dessa maneira, ora ele tem uma dezena, ora mais de duas centenas de participantes, todos envolvidos direta ou indiretamente com o fazer cerâmica. Mas fazer cerâmica é de certa forma percorrer um caminho que existe antes no tempo que no espaço.
Ao construir uma obra, o ceramista encontra-se inserido, igualmente, no meio de uma trajetória milenar de desenvolvimento técnico e estético e em um processo individual de criação até certo ponto imprevisível porque cheio de intervenções do acaso. Essas intervenções ocorrem porque, diferentemente de outros meios da arte, um objeto de cerâmica é fruto de um processo de constituição lento e absolutamente aberto à ação de agentes externos ao artista, como as contrações da massa durante a secagem, a violência do fogo e as reações químicas de seus componentes em contato com o ar que modificam os detalhes desse objeto durante meses ou até mesmo anos após a queima. Sob este ponto de vista, o objeto cerâmico nunca está acabado.
Mas, ao mesmo tempo em que a obra oriunda desses processos singulares é frágil e facilmente quebra-se, ela também constitui-se como um dos artefatos humanos mais resistentes à ação das intempéries. Na verdade, um objeto de cerâmica encontra-se suspenso no tempo, em trânsito, está em um lugar entre lugares. Nascido em algum ponto entre a ancestralidade da qual é vestígio e o presente tangível, sua natureza perene remete-nos permanentemente ao futuro infinito à sua frente. Um futuro ao qual não pertenceremos.

A proposta


Para celebrar a dimensão humana desse caráter temporal do fazer cerâmico, uma vez que a ação do artista é somente parte transitória do processo gerador da obra, o Bando de Barro convida  todos a romperem com as barreiras físicas do espaço para que a cerâmica ganhe as ruas de forma inédita. Em uma exposição que ocorrerá em movimento, os artistas, usando seus corpos como suporte, vestem, encaixam, abraçam, penduram, equilibram suas peças em si e percorrem as cidades participantes simultaneamente, constituindo aquela que pode vir a ser a maior ação bandoleira já promovida. Uma exposição que acontecerá antes no tempo que no espaço. Uma exposição em trânsito que é, ao mesmo tempo, o percurso e a ação de percorrê-lo. Aquele que percorre um caminho não está mais no ponto de partida e ainda não está no seu ponto de chegada, ou seja, está em um tempo entre lugares, no tempo da transitoriedade, no tempo do fazer cerâmico.

Quando:

No domingo, dia 19 de agosto de 2012, com início às 11h e término ao meio-dia.

Quem:

Bandoleiros, que podem ser dois, vinte ou mais, de diferentes origens, formações e experiências, e que estão convocados a caminharem unidos.

Percurso:

O percurso de cada cidade será definido pelo grupo organizador local e poderá ocupar momentaneamente nessa caminhada um espaço, um evento, uma praça, um salão. As determinações da forma e das ações dependerão dos locais incluídos no trajeto.

Organização:

Independentemente do formato escolhido, cabe ao grupo organizador local realizar a produção, a divulgação e o registro do evento.

Cidades Participantes:

Participarão da proposta as localidades bandoleiras espalhadas pelo Brasil. Oportunamente divulgaremos o responsável pela organização do evento em cada localidade. 

Contato:

Roberto Bitencourt
 

quarta-feira, 2 de maio de 2012





Rodrigo Núñez concorre na categoria DESTAQUE EM CERÂMICA com a exposição individual Objetos de desejo, realizada no Jabutipê, em 2011.

domingo, 4 de março de 2012

ATA DE REUNIÃO SOBRE O CONGRESSO E SALÃO DE CERÂMICA DA SEEC – MAA

ATA DE REUNIÃO SOBRE O CONGRESSO E SALÃO DE CERÂMICA DA
SEEC – MAA

Aos quinze dias do mês de fevereiro de 2012 reuniram-se no Memorial de Curitiba ( Fundação Cultural de Curitiba) Marília Diaz, Luis Felipe Schultz, Ana Carolina Lepienski, Risolete Bendlin, Izamara Carniatto, Priscila de Ferrante, Marcelo Ambrósio, Letícia de Sá Rocha, Soraia Savaris, Gilberto Narciso, Eliana, B.Herman, Zélia de Oliveira Passos, Ocleres Muzillo, Sergio Moura, Gláucia Flügel, Elizabeth G. S. Araújo, Luiz Pellanda, Carina Weidle, Tânia B. Bloomfield, Ronald Simon, Amanda Gallego, Carlos Alberto Vargas, Loire Nissen, Claudine Watanabe, Celso Setogutte, Eliza Maruyama, e Clayton da Costa. Marília Diaz iniciou os trabalhos informando que a reunião não foi promovida pela Secretaria de Cultura - SEEC, e sim por artistas e outros profissionais interessados na área da cerâmica que, ávidos de informações sobre o Salão e o Congresso de Cerâmica (inicialmente Simpósio), promovidos

há 31 anos pelo Museu Alfredo Andersen - MAA, buscam esclarecimentos. Marília Diaz solicitou 20 minutos para apresentar o histórico das reuniões anteriores. Esclareceu que na reunião realizada no dia vinte e seis de janeiro de 2012, na SEEC, estavam presentes, Christine Baptista, diretora da Coordenação do Sistema Estadual de Museus - COSEM , cinco artistas visuais convidados, oito funcionários da SEEC , o presidente da Associação dos Amigos de Alfredo Andersen, além do diretor do MAA, Ronald Simon. Christine relatou sobre o constrangimento dos dirigentes em relação às noticias, veiculadas via internet, sobre o cancelamento do Congresso e do Salão de Cerâmica, bem como sobre os quatro encontros realizados em Curitiba em 2011, coordenados por Paulo Herkenhoff, para discutir as políticas públicas para a cultura. Sobre as reuniões do ano de 2011 Christine relatou que o crítico de arte Paulo Herkenhoff abordou algumas questões sobre a cultura no Paraná e se declarou contrário aos “salões específicos”, justificando que na contemporaneidade não há mais sentido tratar as especificidades das linguagens artísticas. Christine Baptista lamentou o não comparecimento dos artistas nos encontros realizados em 2011. Posteriormente destacou a falta de recursos humanos e financeiros para a realização de eventos, salientou também a dimensão que tanto o Congresso quanto o Salão tomaram nos últimos anos, chegando a ser mais importantes que o próprio MAA. Destacou ainda que Alfredo Andersen foi pintor, e que portanto, o MAA não tem perfil para essa modalidade de arte, além da demanda de trabalho do MAA ser muito grande em relação ao quadro de pessoal. Christine Baptista reforçou também que o número de funcionários da SEEC está muito aquém da necessidade e que todos os eventos acontecem na capital do Estado, sendo muito importante a descentralização. Justificou o novo modelo de gestão pública e introduziu o conceito de OSCIP (organização da sociedade civil que, em parceria com o poder público, utilizará também recursos públicos, para as suas finalidades, dividindo o encargo administrativo e prestação de contas) e OS (financiamento para cumprir metas), como opção institucional para a realização de eventos, enfatizando o exemplo do MON, da Pinacoteca de São Paulo e outras instituições internacionais que fazem uso desta opção. A Lei Rouanet e as O.S. foram citadas como alternativas para a organização de eventos.

Ao término desta reunião e após a argumentação dos artistas presentes, sobre a importância do congresso como fórum aberto de discussão, espaço para a pesquisa e atividade que gera trabalho e desenvolvimento, Christine Baptista sugeriu um novo encontro com artistas, designers e pesquisadores Das instituições de ensino superior, agendada inicialmente para o dia 29 de fevereiro para a apresentação de uma proposta de forma e conteúdo para o Congresso e Salão de Cerâmica, reunião  cancelada posteriormente. Depois Marília Diaz relatou também a reunião ocorrida no dia seis de fevereiro nas dependências do Museu Oscar Niemayer - MON, com representantes de museus e Paulo Herkenhoff.

Frisou que a reunião foi apenas para convidados e que na oportunidade ela,Marília, apresentou a preocupação com as dificuldades para a continuidade do Congresso de Cerâmica. Marília Diaz fez uma defesa do Congresso de Cerâmica, justificando sua importância em função da apresentação de trabalhos, das trocas de experiências entre os vários setores interessados na cerâmica, sejam indústrias, artistas, designers e ou outros. Discutiu-se os novos formatos de gerenciamento pelas leis de incentivo a cultura e entendimentos sobre salões de arte. Paulo Herkenhoff salientou que salões de arte de uma só linguagem reduzem e que defender um bolsão de produção pode isolá-lo. Destacou que se o congresso se efetivar deve extrapolar a linguagem da cerâmica atraindo artistas que trabalhem com outras modalidades de arte.

Sugeriu alguns temas como :Questões Estéticas; Possibilidades Matéricas em Bachelard; Psicanálise, Linguística e Argila; Ancestralidade e Arquétipos; Fragilidade em Louise Bourgeois ; como era a Cerâmica antes de Portugal?, entre outros.

Após o relato das reuniões anteriores, na reunião do dia quinze de fevereiro discutiu-se a questão de como o grupo entende o Congresso e o Salão de Cerâmica em ternos de conteúdo e formato. Destacou-se a importância de se encontrar um tema Gestor para o Congresso. Também foi observado que neste ano haverá em Curitiba o 56º Congresso Brasileiro de Cerâmica, cujo foco é a indústria e a pesquisa acadêmica. Em seguida, Tânia Bloomfield abordou a questão da Lei Rouanet, seus prazos e particularidades, que segundo ela  são complicadores para um evento ainda este ano. Ela vê com ressalvas a participação da iniciativa privada no processo e observa que os elementos indicam novamente a privatização de serviços da esfera pública.

O diretor do MAA, Ronald Simon, colocou as dificuldades que o museu enfrenta para viabilizar o congresso, (apenas quatro funcionários, sendo que um se aposenta este ano e espaço físico precário). Disse que o congresso  produz efeitos na administração e no espaço físico do MAA, antes e depois do evento. Destacou que não se trata apenas da não identidade entre Andersen e a cerâmica, e sim das condições críticas que a entidade enfrenta. Ele questiona A importância real da história face à realidade atual. Zélia Passos afirmou que o Congresso/simpósio e o salão têm uma história de mais de 30 anos e uma importância para o aprimoramento da arte cerâmica que não podem ser jogados fora. Em todos estes anos, o governo do Estado foi gerido por sucessivos partidos políticos e todas honraram a realização destes eventos.

- Além do avanço artístico observado nos salões, as oficinas e conferências dos congressos/simpósios têm obtido tal nível que cada vez mais atraem caravanas de ceramistas de outros estados e de pessoas de outros países, aproximando a sua repercussão a outras promoções públicas de monta no cenário artístico nacional, como os cursos/ concertos/oficinas de música de janeiro. Os congressos/simpósios e salões de cerâmica têm uma peculariedade especial. Destaca, em pé de igualdade, a arte cerâmica popular, a arte do desing cerâmico e a cerâmica artística. O reconhecimento do artista popular em seu fazer cerâmico tem sido um ponto alto em nossos salões e congressos,com revelações surpreendentes e com a divulgação de ceramistas do sertão brasileiro que mantêm vivas técnicas milenares, demonstrando perícia criativa reconhecida por estrangeiros e ainda pouco valorizados por nós, seus irmãos. Eliana Heemann reforçou a importância do evento informando que o mesmo é conhecido e valorizado internacionalmente e que não deve deixar de ser realizado.

O Sr. Sérgio Moura argumentou que o congresso deve ser visto como uma oportunidade. Disse que o governo anterior foi um marasmo e que é difícil compreender a postura do partido que se encontra no poder. Acredita que, como produtor cultural não há mais espaço para um salão no século XXI, observa também que o congresso e o salão não podem sobrepor-se à instituição e considera necessário discutir melhor o formato proposto pelo PSDB . Loire Nissen questionou sobre quais seriam os parceiros privados que apoiariam o evento e qual o corpo técnico do mesmo, o modelo seria público ou privado? Conseguir patrocinadores é função de quem? Ana Carolina Lepienski perguntou se é possível oferecer o congresso para uma empresa gestora realizar e cobrar pela participação? Elizabeth Araújo afirmou que o Estado deve assumir a sua responsabilidade com a execução e o financiamento de políticas públicas de cultura, uma vez que é direito de todos ter acesso a elas. E que devemos lutar pela manutenção do evento com financiamento público porque ceder é entregar o patrimônio público para uso privado. Como encaminhamento da reunião sugeriu a confecção de uma carta em favor da realização e da manutenção do evento a ser entregue para a Secretaria de Estado da Cultura com cópia ao governador do Estado e aos ceramistas do Paraná e do Brasil. Marília Diaz lembrou que o salão já teve umalei, norma que garantia a sua realização.Izamara Carniatto questionou sobre o estado, que cada vez faz menos e sugeriu documentar a posição do grupo, afirmando que não se deve abrir mão de nenhum dos eventos - salão e congresso. Acha que é possível fazer outra coisa, mas desconhece sobre questões de financiamento. Sugeriu que uma comissão fosse retirada do grupo para trabalhar num documento. Marília Diaz lembrou que em nenhum momento percebeu que os gestores da SEEC estivessem se retirando da discussão e de suas responsabilidades e reforçou sobre a importância da eleição de uma comissão. Tânia Bloomfield apresentou a idéia de se criar um grupo de discussão via web (Yahoo Groups) e lembrou que no dia 28 de fevereiro, às 9:00hs, haverá uma reunião sobre políticas relacionadas à cultura no MON. Marilia Diaz sugeriu que dentro do congresso é possível discutir os rumos do Salão de Cerâmica. Gilberto Narciso destacou que todos os ceramistas do Brasil estão esperando pelos resultados desta reunião. Como fechamento foi acatada a sugestão de constituir uma comissão para redigir um documento a ser apresentado à SEEC. Foram sugeridos e aceitos para a comissão que redigirá a primeira versão do documento: Soraia Savaris, Izamara Carniatto, Marília Diaz, Tania Bloomfield, Elizabeth G. S. Araújo e Marilzete Basso do Nascimento. A linha básica da carta a ser redigida pela comissão deverá ser traçada a partir das seguintes idéias: 1.Histórico do evento; 2. Responsabilidade do estado; 3. Proposta de que o congresso discuta o Salão de Cerâmica. A reunião para a redação da carta foi agendada para o dia 23 de fevereiro de 2012, às 14hs, no Atelier Marília Diaz, à Rua Bororós, 234, Vila

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Secretaria realiza reunião sobre o Salão e o Congresso de Cerâmica

Enviado por Sirlene Giannotti:

Secretaria realiza reunião sobre o Salão e o Congresso de Cerâmica

A realização do Salão e do Congresso Paranaense de Cerâmica, organizados pela Secretaria de Estado da Cultura (SEEC), será debatida no dia 29 de fevereiro, às 14 horas, em reunião com representantes e ceramistas do Paraná. O encontro ocorre na sede da SEEC, Rua Ébano Pereira, 240, com a participação de coordenadores da Secretaria. O intuito é debater o modelo e formular novas propostas para a realização destes eventos em 2012, afinando o trabalho com as novas diretrizes da política de artes visuais para o Estado, que priorizam a efetiva descentralização da cultura.

Nesta quinta-feira, dia 26 de janeiro, as artistas plásticas Marília Diaz, Tânia Bloomfield, Carina Weidle, Risolete Bendlin e Amélia Corrêa participaram de uma reunião sobre o Salão e o Congresso Paranaense de Cerâmica. Estiveram presentes a coordenadora do Sistema Estadual de Museus, Christine Baptista, o coordenador de Incentivo Cultural da SEEC, Maurício Cruz, a assessora da Coordenação de Ação Cultural da Secretaria, Luci Daros, o diretor do Museu Alfredo Andersen, Ronald Simon, e o presidente da Associação dos Amigos do Museu Alfredo Andersen, Wilson José Andersen Ballão.

No próximo encontro, os participantes irão apresentar sugestões para a remodelagem do evento. Para isso, a SEEC irá reunir as ideias dos participantes e realizar uma proposta de realização do projeto.

Serviço:

Reunião sobre o Salão e o Congresso Paranaense de Cerâmica.

Dia: 29 de fevereiro, às 14 horas.

Local: Secretaria de Estado da Cultura (Rua Ébano Pereira, 240. Curitiba).

Informações: (41) 3321-4819 / 3321-4152.

www.cultura.pr.gov.br